Mais PS
Portugal como desígnio de si próprio

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Jacinto Serrão leva voz do povo ao Congresso do Partido Socialista

 Jacinto Serrão, Presidente do PS-Madeira, afirmou que irá ao Congresso nacional do Partido Socialista defender as preocupações dos militantes de base e do povo, "para que o PS retorne às origens, volte a defender o Socialismo Democrático e as grandes causas sociais", combatendo também os ataques especuladores da ditadura dos mercados que atacam Portugal e o resto da Europa.

Jacinto Serrão apresentou a Moção de Estratégia Global intitulada "Mais PS - Portugal como desígnio de si próprio" num convívio com cerca de mil militantes realizado na foz da ribeira de São Vicente, no dia 27/Fev/2011. Afirmou que a apresentação desta moção em espaço aberto é um sinal de que quer contactar directamente com o Povo, e entende que, sendo o PS o partido da Liberdade, deve incentivar a participação livre dos cidadãos, não condicionados por espaços e discursos formatados.






O primeiro subscritor da moção dos socialistas madeirenses disse sentir o que sente o Povo na Madeira, no País e na Europa: os jovens olham para o futuro sem esperança e sem optimismo; as famílias trabalhadoras já perderam a esperança num futuro melhor; os idosos não têm dinheiro sequer para pagar os seus medicamentos. Para Jacinto Serrão, essa crise de esperança só pode ser combatida com o ideal do Partido Socialista.

Segundo o líder dos socialistas madeirenses, o Partido Socialista tem seguido um conjunto de medidas liberais que não se coadunam com o seu ideário. Exige, em contraponto, uma justa distribuição da riqueza e que os sacrifícios pedidos aos Portugueses para a resolução dos graves problemas financeiros sejam distribuídos de forma proporcional. Não aceita que se exija aos trabalhadores e às suas famílias que paguem a crise provocada pela ditadura do mercado e pelos especuladores financeiros enquanto os bancos e esses especuladores passem à margem dos sacrifícios e ainda ganhem dinheiro com o sofrimento dos trabalhadores. Não compreende a defesa dos cortes salariais dos trabalhadores, enquanto gestores de empresas públicas e privadas ganham salários "obscenos".

Jacinto Serrão afirmou que só o regresso ao ideário socialista de justiça e de coesão social, quer no País, quer na Europa, pode permitir aos socialistas renovar o orgulho de um partido que defendeu sempre o bem comum e os interesses do Povo ao longo da história da Democracia portuguesa.

O Presidente do PS-Madeira acusou os especuladores financeiros e os defensores de uma filosofia económica selvagem de quererem transformar as pessoas em "coisas que dão lucro". Por isso, lutará para impedir que as pessoas vendam "os seus ideais, os seus sonhos, a sua liberdade de pensar sem medo".

Desde São Vicente, Jacinto Serrão lançou um grito pelo Portugal profundo, pelas pessoas esquecidas pelo centralismo do poder de Lisboa. Lançou um grito em favor da regionalização do País. Defendeu também uma nova lei eleitoral que aproxime os eleitores dos eleitos, propôs uma revisão dos contratos das parcerias público-privadas que geralmente arruinam o Estado, lançou a ideia de uma taxa extraordinária sobre os lucros "escandalosos" dos bancos e anunciou ainda que apresentará um plano de dinamização económica para incentivar os trabalhadores e a produção nacional, para aumentar o poder de compra e inverter o problema da balança de pagamentos.

Jacinto Serrão mostrou-se determinado, porque transporta a força dos militantes e o seu ideal de resolução dos problemas das populações. Frisou que não tem interesses económicos nem de grupo para defender e  isso já começa a incomodar aqueles que vivem "muito à custa da vida política do Partido Socialista.




 

Fotos
Áudio Jacinto Serrão (Presidente do PS-Madeira)

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