Mais PS
Portugal como desígnio de si próprio

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Entrega da Moção Global na sede nacional do PS


Jacinto Serrão, Presidente do PS-Madeira, fez a entrega na sede do Partido Socialista, no Largo do Rato, no dia 23/2/11, dos documentos requeridos para a formalização da Moção Política de Orientação Nacional “Mais PS, Portugal como desígnio de si próprio”, e respectiva candidatura a Secretário-Geral do Partido Socialista, de acordo com as exigências do regulamento e estatutos do Partido Socialista.

Aos órgãos de comunicação social, após a entrega da moção, Jacinto Serrão afirmou que não está em causa a governação de José Sócrates. Esclareceu que a candidatura a Secretário-Geral advém de uma imposição estatutária, já que o que lhe importa é a discussão de ideias e o facto de levar o contributo dos socialistas madeirenses para uma reflexão no interior do Partido Socialista, de maneira que este possa delinear uma estratégia política para o País, mas que influencie toda a Europa, no quadro do Socialismo Democrático.

O líder dos socialistas madeirenses disse que a estratégia que propõe deve proteger os estados membros da União Europeia e o nosso País dos ataques especuladores que estão a reduzir os direitos laborais e sociais. Defendeu que a reflexão é necessária, de modo a que o Partido Socialista volte ” a agarrar as grandes bandeiras das causas sociais que se estão a perder no País e na Europa”, fruto de imposições do exterior que intentam orientar a governação da Europa e desmantelar o sonho europeu da coesão social que presidiu à própria construção da União Europeia.

Jacinto Serrão entende que há uma pressão externa dos mercados financeiros a condicionar a vida dos portugueses e dos europeus e daí os governos se obrigarem a estratégias de protecção. Defende, porém, que não é suspendendo os direitos sociais e laborais que se resolverão os problemas da crise. Pelo contrário, esclareceu, o PS e o Socialismo Democrático na Europa têm de criar condições e agir com coragem para enfrentarem a ditadura dos mercados financeiros.

O Presidente do PS-Madeira frisou que “uma sociedade que gera pobreza e uma economia que cria desemprego não é o que o PS deseja e não está de acordo com a luta que orientou o Partido desde a sua fundação”, já que o Partido Socialista sempre defendeu causas sociais.

Afirmando que os socialistas não compreendem como os bancos e as petrolíferas continuam a ter lucros obscenos, enquanto o ónus e os sacrifícios se abatem sobre os trabalhadores, Jacinto Serrão defendeu um imposto extraordinário sobre essas empresas, além de uma limitação de vencimentos “imorais” de alguns gestores públicos e privados.

O Presidente do PS-Madeira notou que os socialistas madeirenses conhecem bem as dificuldades para fazer valer propostas de natureza social, e por isso estão preparados a levar a discussão sobre o combate à crise, sem abdicar do combate pela coesão social e pela justa distribuição da riqueza, até ao plano nacional. Considerou mesmo que a moção dos socialistas madeirenses é “um grito de alerta” para que o PS se torne um bastião na defesa dos interesses do País “como desígnio de si mesmo” e na defesa das causas sociais.



http://www.psmadeira.com/2011/02/23/presidente-do-ps-madeira-entrega-candidatura-a-secretario-geral-do-partido-socialista-em-lisboa/

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