Jacinto Serrão, Presidente do PS-Madeira, afirmou que irá lutar, na Madeira e a nível nacional, por políticas vinculadas ao Socialismo Democrático, que permitam ajudar as pessoas e a economia real dos estados-membros da União Europeia e não para salvar os bancos e os especuladores financeiros, como pretende a Direita neo-liberal. Em conferência de imprensa realizada no dia 3/Abr/2011, na sede regional do PS-Madeira, após uma reunião com os 51 delegados da moção “Mais PS, Portugal como desígnio de si próprio”, a apresentar no próximo fim-de-semana no Congresso do Partido Socialista, Jacinto Serrão esclareceu que o PS-Madeira tem de dar uma resposta positiva aos anseios dos madeirenses e porto-santenses, já que “a nossa economia real precisa de uma nova estratégia para tirar a Madeira da crise”. O líder dos socialistas madeirenses lamentou que o PSD-Madeira e o seu líder critiquem publicamente as medidas de austeridade vindas da Europa e de Lisboa, mas as apliquem na íntegra na Região Autónoma da Madeira, fazendo aumentar as falências e crescer o número de desempregados para cerca de 17.000. Classificou de farisaica essa posição do PSD e do Governo Regional, por não terem aceitado as propostas do PS-M na Assembleia Legislativa da Madeira. As propostas socialistas, esclareceu Serrão, visavam impedir que a austeridade prejudicasse a economia regional e os Madeirenses. Jacinto Serrão lembrou que a Região possui Autonomia, órgãos de poder próprio e um orçamento específico, que poderiam impor uma estratégia política para ajudar as pessoas e não defendesse “os mesmos de sempre”. O Presidente do PS-Madeira acusou a Direita, representada nas figuras do Presidente da Répública, de Pedro Passos Coelho e de Alberto João Jardim, de quererem destruir o Estado Social, vergando-se aos interesses das políticas neo-liberais que predominam na Europa, ao gosto dos especuladores financeiros, e que fazem mergulhar as famílias em profundo sofrimento.
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