Jacinto Serrão, Presidente do PS-Madeira e cabeça-de-lista nas próximas eleições para a Assembleia da República, garantiu que os candidatos do PS-Madeira que forem eleitos assumiram de antemão o compromisso, perante os órgãos regionais, de defender intransigentemente a Madeira e os Madeirenses, mesmo que haja diferenças em relação às políticas de orientação nacional.
Jacinto Serrão falava à comunicação Social no dia 18/Abr/2011, após a reunião da Comissão Política do PS-Madeira que aprovou, com larguíssima maioria, uma lista de candidatos do PS-Madeira à Assembleia da República feita com a intenção de dar coerência e consistência às ideias e às propostas que o PS-Madeira tem vindo a defender para salvaguardar o interesse das autonomias, da Madeira e dos madeirenses e porto-santenses.
A lista encabeçada por Jacinto Serrão terá Rui Caetano, Isabel Sena Lino, Carina Ferro, Roberto Calaça e Renata Sousa nos segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto lugares, respectivamente, garantindo assim, segundo o líder dos socialistas madeirenses, uma paridade integral entre homens e mulheres e uma atenção privilegiada aos jovens, representados pela Juventude Socialista mas também na renovação efectuada.
O Presidente do PS-Madeira referiu ser importante que os madeirenses e porto-santenses compreendam que o PS-Madeira, “munido do seu sentido de responsabilidade e da sua estratégia política de defesa da Autonomia da Madeira” vem defendendo que a Região implemente medidas diferentes das que têm sido aplicadas a nível nacional, tal como faz Carlos César nos Açores.
Jacinto Serrão lamentou que um partido como o PSD, com responsabilidades políticas na Região há 36 anos, não se tenha apercebido dos erros de uma actuação que conduziu ao desemprego de mais de 17.000 madeirenses, “a maior taxa de desemprego de todo o País”, preferindo colocar o Orçamento da Região “ao serviço dos mesmos de sempre” e ao serviço de obras megalómanas “sem qualquer serventia para as pessoas”.
O Presidente do PS-Madeira aproveitou para comentar algumas críticas veiculadas pela comunicação social acerca das posições autónomas do PS-Madeira em relação a certas políticas implementadas a nível nacional, afirmando que as diferenças não colocam em causa a unidade de um partido democrático que se enriquece na pluralidade de ideias. Para Jacinto Serrão, a pluralidade torna o Partido Socialista mais sensível a todas as populações,”vivam onde viverem”, e justifica posições distintas nas Regiões Autónomas, que possuem órgãos de governo próprio, como bem exemplifica Carlos César.
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