Austeridade e o FMI na Madeira

O Governo Regional do PSD aplicou na Madeira todas as medidas de austeridade decretadas em Lisboa e nada fez, a nível regional, para defender as famílias, as empresas e os trabalhadores. Nos Açores, o Governo do PS tomou medidas para evitar o ataque ao bolso dos cidadãos. Na Madeira, pelo contrário, o Governo do PSD foi buscar aos salários dos professores, dos enfermeiros, dos médicos, dos Funcionários Públicos em geral o dinheiro para financiar obras faraónicas, para sustentar gestores de empresas públicas falidas e sem nenhuma serventia. Propusemos, na ALM, um complemento salarial para funcionários públicos, mas o GR do PSD cortou os salários; Propusemos medidas para criação de um complemento às pensões mais baixas. O GR do PSD votou contra; Propusemos um suplemento aos abonos das famílias com menos rendimentos. O GR do PSD chumbou. O PS-M propôs medidas de apoio às empresas e à criação de emprego. O Governo do PSD voto contra. O PS apoiou as propostas de aumento do subsídio de Insularidade; o Governo do PSD além de não aprovar pretende acabar com o subsídio. Sejamos claros: o PSD é o Partido do PEC na Região, ao contrário do PS-Madeira que sempre quis fazer uso da Autonomia para criar compensações sociais e desenvolver políticas próprias tendo em conta a grave crise social, económica e financeira que a Madeira atravessa. Não contente com isso, o presidente do Governo defendeu a entrada do FMI em Portugal porque quer medidas mais gravosas para as famílias madeirenses. Assim, não restam dúvidas: se Pedro Passos Coelho é já o representante do FMI em Portugal, o Dr. Alberto João Jardim é o embaixador do Fundo Monetário Internacional na Madeira! Nas próximas eleições, os Madeirenses têm a oportunidade de dizer basta a este teatro político que está a afundar a RAM. O PSD diz mal de todas as políticas que vêm de Lisboa e que é autonomista, mas pratica uma política de subserviência e aplica integralmente na Madeira tudo o que vem de fora. O Presidente do PS-Madeira Jacinto Serrão