Mais PS
Portugal como desígnio de si próprio

domingo, 20 de março de 2011

A coragem do presidente do PS-Madeira

Quando Jacinto Serrão, presidente do PS-Madeira, decidiu apresentar uma Moção Global ao Congresso Nacional do nosso partido marcou, desde logo, a história do PS. Assumiu uma atitude audaz, mas acertada.
O PS-Madeira tem estatutos e órgãos próprios e o seu espaço de luta é uma Região Autónoma governada por um poder que despreza as regras do regime democrático. A nossa realidade é desigual, a nossa batalha política é diferente. Por isso, também em defesa do nosso orgulho, enfrentamos, sem contemplações, todos aqueles que tentam instalar o PS-Madeira ao nível de uma federação do continente.
Jacinto Serrão poderia ter alinhado pelo conformismo, mas escolheu o caminho do debate, do confronto de ideias, da discussão de propostas que defendem uma sociedade mais justa, mais livre e mais solidária, em suma, preferiu colocar os interesses dos madeirenses e dos socialistas da Madeira em primeiro lugar.
O PS-Madeira sempre foi solidário com a estrutura nacional, contudo, em relação a nós, essa prática ainda não existe. A solidariedade nacional resumiu-se a migalhas e a encontros informais com alguns dos ministros que visitavam a região. Estas situações incómodas reflectem um afastamento dos princípios do nosso partido e a mudança destas posturas não se faz com discursos nem com promessas, faz-se com outras atitudes, com novas práticas.
Não abdicamos da nossa matriz ideológica, a Moção Mais PS, Portugal como desígnio de si próprio, liderada por Jacinto Serrão, é um projecto de causas, assenta as suas ideias, propostas e linhas estratégicas na visão do socialismo democrático.
Artigo publicado no DN
Rui Caetano, Vice-presidente do PS-M

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