Porém, têm-se levantado algumas dúvidas sobre a real capacidade de o principal partido da Oposição assumir a alternativa necessária e premente. Tal não se deve a debilidades do Partido Socialista, mas sobretudo a uma estratégia do regime de menorizar os seus adversários políticos e limitar a liberdade e a cidadania ativa, através do uso abusivo de todos os meios ao seu alcance.
Com esse comportamento político, não só criam, junto dos eleitores, a ideia de que os melhores estão “todos” próximos regime, como afastam da acção política muitos cidadãos que se sentem preparados para contribuir ativamente na comunidade onde se inserem.
Eu continuo fiel aos valores e ao projeto do PS-M, que sempre passou por procurar as melhores alternativas para a governação regional. Os madeirenses e porto-santenses não perdoariam uma inflexão desta vontade de mudança, nem essa seria nunca a escolha de quem assumiu a liderança de um processo, cujo objetivo é servir o interesse coletivo dos Madeirenses.
Enquanto Presidente do PS-Madeira, e consciente de que um partido é um meio e não um fim em si mesmo, decidi, após muito ouvir e ponderar, avançar com a ideia de lançar a candidatura de Maximiano Martins à presidência do Governo Regional.
A escolha da candidatura à presidência do Governo Regional por parte do Partido Socialista seguirá os passos necessários no interior da organização, sem cedência a calendários impostos do exterior ou a vontades alheias à estratégia.
Entretanto, a vontade do Presidente do Partido já foi expressa. Ela não corresponde a uma demissão do Presidente, como alguns interessados no caos do PS-Madeira desejariam.
Esta decisão demonstra que o PS é diferente de outros, dos que se movem por atitudes aparelhísticas e para satisfazer interesses, que não os do bem comum.
A disponibilidade política Maximiano Martins, aliada à sua competência e à sua credibilidade conformam o perfil de um madeirense empenhado em contribuir para uma alternativa política que ofereça aos Madeirenses uma renovação dos anseios em viver numa sociedade mais democrática, mais livre, mais justa e propiciadora de bem-estar.
Perante as circunstâncias políticas concretas, todos reconhecem a necessidade de uma nova estratégia, movida pela convicção de sempre: criar uma alternativa democrática onde madeirenses e porto-santenses se revejam.
O Partido Socialista tem de ser capaz de, sem se desviar dos seus princípios, oferecer aos cidadãos, cansados de uma governação que desbaratou meios e oportunidades, a esperança de um futuro melhor para todos.
Essa é a grande responsabilidade do PS-Madeira e essa é a maior obrigação dos seus dirigentes e, especificamente, da sua liderança.
O Presidente do PS-Madeira, 26.07.201
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